terça-feira, 29 de setembro de 2009

Atração no teatro!!!



O Polyphonia Khoros traz, para a sua estréia no recém-inaugurado Teatro Municipal de Pomerode, a ópera A Flauta Mágica, de W.A. Mozart, em versão resumida para narrador, solistas e coro, com acompanhamento de piano. A ópera será cantada em alemão, com legendas em português.

A Flauta Mágica (1791) foi a última ópera – ou antes, drama cantado (Singspiel) – composta por Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). A união da música de um grande compositor a um texto aparentemente superficial divide até hoje a crítica, cuja maioria considera a estrutura dramática fraca. No entanto, os aspectos considerados pouco definidos da obra podem ser vistos como expressão de uma cosmologia profunda, em que a luz e as trevas, a cultura e a natureza, o feminino e o masculino são fundamentos de um todo. Na alegria brilhante de A Flauta Mágica, a definição de herói e vilão não é simplificada, e é isto que constitui sua riqueza.

Esta é a primeira montagem de ópera produzida pelo Polyphonia Khoros e terá a maioria de seus integrantes em papéis solo. Sediado em Florianópolis, o coro conta atualmente com 30 componentes e possui um repertório diversificado, que inclui desde música renascentista até erudita contemporânea e MPB. O coro foi fundado há dez anos pela maestrina Mércia Mafra Ferreira, com o objetivo de formar um grupo vocal de músicos, estudantes e amantes da música interessados em realizar um trabalho de excelência dentro de uma variedade de estilos.

(Mais informações sobre o coro em www.polyphonia.org.br)

A montagem de A Flauta Mágica do Polyphonia Khoros contará ainda com solistas convidados, como o consagrado barítono Douglas Hahn (Papageno), além da soprano Carla Domingues (Rainha da Noite) e do tenor Ricardo Castro (Tamino), ambos premiados na última edição do Concurso de Canto Aldo Baldin. A direção cênica é da soprano Kalinka Damiani, que acaba de retornar de um grande êxito na ópera da Colômbia.


O enredo

Ato 1 – Egito, arredores de um templo misterioso

O príncipe Tamino foge de uma serpente monstruosa. Assim que desmaia, as três Damas da Rainha da Noite o salvam. Junto com Papageno, um caçador de pássaros, Tamino é designado pela Rainha para salvar sua filha. Pamina, por cujo retrato o príncipe se apaixona, foi seqüestrada por Sarastro, o líder do templo. Tamino recebe das Damas uma flauta com poderes mágicos que vai lhe ajudar no resgate de Pamina.

Ato 2 – Palácio de Sarastro e templo de Ísis

Tamino é conduzido ao templo por três pequenos e sábios gênios. Pamina, resistindo ao assédio do mouro Monostatos, tenta fugir do palácio com Papageno. Mas os dois, assim como Tamino, são encontrados pela multidão que saúda Sarastro. Em vez de castigá-los, o sacerdote determina que Papageno, Pamina e Tamino se submeterão às provas para fazer parte de sua irmandade. Sarastro sabe que Tamino e Pamina foram destinados um ao outro pelos deuses.
A Rainha da Noite tenta obrigar Pamina a assassinar Sarastro, ameaçando romper os laços de mãe e filha se ela não obedecer. Pamina se desespera, mas o sacerdote ouve tudo e tranqüiliza a menina. Tamino passa pela prova do silêncio e segue com Pamina para os testes mais difíceis, enquanto Papageno, que da vida deseja apenas comer, beber e dormir, fica para trás. No entanto, o templo lhe reservou uma surpresa: uma namorada muito parecida com ele. Tamino e Pamina, com ajuda da flauta mágica, triunfam nas provas do fogo e da água. A Rainha, as Damas e Monostatos são engolidos pela noite e os membros do templo comemoram a vitória da sabedoria e da beleza.

Direção musical e regência – Mércia Mafra Ferreira

Direção Cênica – Kalinka Damiani

Piano – Max Uriarte

Narração – Igor Lima


Elenco principal

Tamino – Ricardo Castro

Pamina – Claudia Ondrusek

Papageno – Douglas Hahn

Rainha da Noite – Carla Domingues

Sarastro – Javier Venegas

Fonte: Tobias A. Weege.

www.polyphonia.org.br
48 9619 8389

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