terça-feira, 17 de março de 2015

Intensificação da vacinação contra HPV


O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização, disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV (Papilomavírus Humano), vacina para prevenção do câncer de colo do útero no SUS (Sistema Único de Saúde).
A ação está sendo feita em parceria estre as secretarias de Saúde e Educação. Neste mês, iniciou a aplicação da primeira dose da vacina contra o HPV, para meninas entre 9 e 11 anos. O objetivo é prevenir o câncer do colo uterino, que no Brasil, é a terceira principal causa de morte por câncer entre as mulheres.
As meninas entre 11 e 13 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas anteriormente ou com esquema incompleto, devem fazer vacinar contra o HPV.
Com esta vacina será possível reduzir os casos de câncer do colo do útero e a taxa de mortalidade. Por isso é importante que as meninas realizem o esquema vacinal completo, com as três doses da vacina, conforme o Calendário Vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde. A proteção só é garantida com a aplicação das três doses.

Vacinação

A vacinação ocorre nas Escolas e nas Unidades de Saúde, sendo três etapas:
1° DOSE: Será para as meninas com idade referida, nas Escolas e nas Unidades de Saúde;
2° DOSE: Será administrada, seis meses após a primeira dose, nas Escolas e nas Unidades de Saúde;
3° DOSE: Será administrada, cinco anos após a primeira dose nas Unidades de Saúde.

A vacinação nas Unidades de Saúde ocorre sem autorização prévia. Nas escolas, caso os pais ou responsáveis não autorizem, deverão encaminhar o “TERMO DE RECUSA” (documento que cada menina levará para casa), devidamente preenchido e assinado.
A parceria com as Escolas é fundamental, mas é necessária a colaboração dos pais e/ou responsáveis para que enviem a autorização.

IMPORTANTE: O acesso aos serviços e ações de saúde, inclusive à vacinação é um direito previsto na Constituição Federal Brasileira de 1988 no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), (Lei n° 8.069/1990) e no Sistema Único de Saúde (SUS), (Lei n° 8.080/1990).

LEMBRAR: NÃO ESQUEÇAM A CADERNETA DE VACINAÇÃO.

A meta é vacinar, em parceria com as secretarias estaduais e municipais da saúde, 80% do público-alvo. Mas podemos atingir 100% da população alvo, se cada um fizer a sua parte.
A vacina é extremamente segura, uma proteção para a vida. Além de proteger as meninas, os estudos mostram que a comunidade também fica protegida. Por isso, alertamos aos pais e/ou responsáveis sobre a importância da vacina. Os efeitos colaterais após a vacinação são leves e pouco freqüentes (10 a 20%), podem incluir dor e vermelhidão no local da injeção e febre baixa.
A novidade para este ano é a disponibilização da vacina para mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV, as quais são mais suscetíveis a complicações decorrentes do HPV, com probabilidade cinco vezes maior em desenvolver câncer no colo do útero. Estas precisarão apresentar prescrição médica.
Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 50 países.
Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.


Informações: 3387-7600

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