quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A campanha de vacinação contra a poliomielite segue até dia 31 de agosto

O Ministério da Saúde diz que só 50,4% das crianças foram vacinadas por enquanto. A campanha segue até o dia 31 de agosto. Em Pomerode a Secretaria de Saúde já vacinou 1.168 crianças, menores de cinco anos, o equivalente a 77,7% do total, durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite.  A meta é distribuir 1347 doses até o final da campanha.Neste período, também ocorre nas unidades a Campanha Nacional de Multivacinação para atualização de Caderneta de Vacinação, onde os pais têm a chance de atualizar a caderneta de vacinação dos filhos.
A orientação dos profissionais da Secretaria de Saúde é que pais procurem as unidades de seus bairros, já que será feita a atualização da caderneta de vacinação. As unidades ficam abertas diariamente das 7h às 12h e das 13h às 16h.
















A poliomielite é uma doença causada pela infecção do pólio vírus, que pode afetar os nervos e levar a paralisia parcial ou total. A doença pode afetar tanto adultos quanto crianças. O pólio vírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou por contato direto com uma pessoa infectada, através do muco, catarro, fezes infectadas ou semelhantes.
O vírus, ao entrar no corpo do indivíduo, se multiplica na garganta e trato intestinal, seguindo para a corrente sanguínea, podendo atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso e destrói os neurônios motores, isso leva a uma paralisia dos membros inferiores. Caso a infecção infecte as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição, isso pode levar a morte do indivíduo.
Existem dois tipos da doença, a paralítica, que leva à paralisia e a não paralítica. A doença está erradicada no Brasil desde 1990, devido à eficiência das campanhas de vacinação.

Devido a casos ainda existentes em regiões como a Ásia e África, o neurologista Ricaro Campos ressalta a importância da vacinação: “O fato de a doença ter sido erradicada aqui não significa que o vírus não esteja presente. Ela foi erradicada no sentido de que as pessoas estão imunizadas e, ainda que haja contato com o vírus, a chance de contágio é muito baixa por conta da eficiência das campanhas de vacinação”.
O neurologista complementa: “Deixar de se vacinar é deixar uma janela aberta para que essas populações que vêm de áreas endêmicas tragam o vírus de novo à sua situação sintomática maior, que é a paralisia. É irreversível”.

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