terça-feira, 27 de outubro de 2015

“Não tenho impedimento legal algum”, diz Knaesel em entrevista


















O Testo Notícias recebeu na tarde de sexta-feira, 16 de outubro, a visita do ex-deputado estadual, pelo PSDB, Gilmar Knaesel. Entre diversos assuntos discutidos com a equipe do Testo, Knaesel falou sobre a última convenção do partido realizada em Pomerode e sobre as eleições municipais de 2016.


Qual o motivo da sua visita a Pomerode. Alguma novidade para a cidade?
Estou aqui todo fim de semana, acompanhando minha mãe e também fazendo contatos políticos. Essa semana foi mais prolongada porque nós tivemos mais um encontro do PSDB, liderado pela executiva do partido, com a participação dos vereadores. Essas reuniões são descentralizadas, onde além das lideranças políticas do PSDB, também outros partidos estiveram presentes, atendendo o convite da executiva do partido.
Realizamos na ocasião um debate sobre mobilidade urbana. Onde através da associação dos engenheiros, um arquiteto fez uma apresentação de ideias do que se tem hoje na mobilidade urbana na cidade. Esse é o intuito de um trabalho técnico que o PSDB está fazendo, não no sentido de crítica e de apontar erros e sim de procurar soluções futuras. Nossa cidade precisa de um planejamento a curto, médio e longo prazo. Ainda temos a Segurança Pública que precisa ser discutida e será num próximo momento. Vai fazer 50 anos que meu pai foi prefeito de Pomerode, foi na época que iniciou a Avenida 21 de janeiro, foi construída a prefeitura e a praça Jorge Lacerda. Na época muitos criticavam a iniciativa do meu pai. Mas passaram 50 anos e tudo isso ficou pequeno. Precisamos pensar em que cidade nós queremos, sempre aliado à qualidade de vida.

Muito se debate na cidade sobre a indicação do seu nome para a candidatura a prefeito no próximo ano. 2016 será o ano da sua tentativa?
Isso é um sonho desde quando iniciei na política. Em 1988, queria ser candidato a prefeito. Perdi a convenção, na época para o Henrique Drews. Quando ele ganhou a eleição, ele me chamou e disse ‘Você vai ser deputado estadual’. Respondi que já sabia o jogo, ele quer me tirar do projeto. Acabou que me elegi deputado estadual em 1990 e foram seis mandatos seguidos. E toda vez que chegam as eleições municipais existe uma expectativa minha e de muitos amigos que querem participar comigo deste projeto. A coceira está grande. Com todo respeito ao atual prefeito, a muitos postulantes, mas acho que esteja, talvez, muito próximo de isso se concretizar. Não sei se vou ser prefeito, mas de ser candidato. Mas no PSDB temos outros nomes fortes para concorrer à prefeitura, como a Gladys Siewert, Chico Hass, Magrit Krueger, os três vereadores atuais do PSDB.
Nos últimos dias tenho melhorado meu astral, me recuperado de uma decepção política muito grande e ainda saindo da depressão de não ter sido candidato. Quanto a isso estou muito tranquilo. O impedimento legal que eu tive do TRE não impede que eu seja candidato a prefeito. Não tive nenhuma condenação em instância alguma, não tenho ilegibilidade. O que eu tenho é problema no Tribunal de Contas, que são multas de entidades que porventura receberam recurso público e que não prestaram contas em tempo hábil e eu fui multado por isso. Não tenho impedimento legal algum.

E quanto às coligações?
O PSDB vai tentar buscar coligações com os demais partidos, respeitando o PMDB que é um partido tradicional, histórico e com força política. Mas também temos os nossos aliados políticos que são o PP, DEM, PSD e outros partidos. Hoje o PSDB tem um projeto para a cidade e não visa apenas ser vencedor nas eleições. Temos que nos aliar aos partidos que tenham ideais como os do PSDB para fazer uma cidade melhor. O PSDB quer fazer um plano participativo, ouvindo pessoas que tenham experiência e ouvindo sugestões para apresentar propostas e tentar viabilizar a concretização a curto, médio e longo prazos. Fazer um planejamento é necessário.

Depois de seis mandatos como deputado estadual e toda sua experiência política, qual a avaliação que pode ser feita da atual administração municipal?
Conheço o Rolf. Ele têm as melhores intenções. A gestão pública é complexa. Talvez faltou um pouco de experiência para ele. Houve um isolamento entre a Câmara de Vereadores e o Executivo, faltou diálogo e isso acabou atrapalhando. Ele têm vários projetos que quer executar. Se ele conseguir recursos, vai executar e deixará uma grande marca no mandato dele. Eu vejo por esse lado da complexidade que é a gestão pública e a habilidade política que é necessária para isso. E a falta de recursos existe para todos, e por isso é preciso ter bons projetos e saber os caminhos para buscar recursos no Governo Federal. Acho que ele está tentando fazer a sua parte como todos os prefeitos fizeram.

Fonte: Jornal Testo Notícias

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