As agências do Banco do Brasil BESC/BB e Caixa Econômica estão fechadas em virtude da greve dos funcionários.
A proposta apresentada pelos bancos na rodada de negociação com o Comando Nacional realizada na quinta, de 4,5%, está bem aquém do índice de 10% (sendo 5% de aumento real) reivindicado pelos trabalhadores e repõe apenas a inflação do período. Além disso, os bancos querem pagar uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) inferior à do ano passado: 1,5 salário para o conjunto dos bancários, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco, o que acontecer primeiro, mais valor adicional de 1,5% do lucro líquido, com teto de R$ 1.500.
A proposta também não contempla outras reivindicações da categoria, como valorização dos pisos salariais, não garante emprego, nem auxílio-educação, nem extensão de benefícios aos bancários afastados por doença. Os bancos também querem reduzir o auxílio-creche/babá de 83 para 71 meses.
Os únicos avanços foram em relação à ampliação da licença-maternidade de 180 dias e a isonomia de tratamento para homoafetivos, com a possibilidade de incluir parceiros do mesmo sexo nos planos de saúde. Os bancos também prometeram o agendamento de reuniões das comissões bipartites de saúde e de segurança.
A Fenaban reafirmou o programa de reabilitação profissional e uma política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, cuja redação não atende as reivindicações dos bancários. Os banqueiros reiteraram também a proposta de alteração da cláusula de estabilidade pré-aposentadoria, a exemplo do ano passado, o que é inaceitável.
Os bancos aceitam, contudo, a inclusão de uma cláusula na convenção coletiva sobre o programa de valorização da diversidade, mas não entregou a sua redação.
Fonte: Sindicato dos bancários de Santa Catarina.
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